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sábado, 23 de junho de 2012

Lâmpadas. Conheça a melhor...



A partir deste ano, a comercialização e a fabricação das lâmpadas incandescentes comuns, que não atingirem o mínimo de eficiência exigida pelo governo, serão proibidas no Brasil. A ideia é reduzir a zero a utilização das "amarelinhas", ao menos no uso doméstico, uma vez que elas ainda são maioria nas residências do país.
Para saber a eficiência energética de cada modelo
(boa luminosidade, qualidade do produto e baixo gasto energético), o Inmetro criou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) para lâmpadas incandescentes comuns e halógenas, e para fluorescentes compactas. A etiqueta possui sete classes de eficiência, que vai de "A" (a mais eficiente) a "G" (a menos eficiente). Por exemplo, as fluorescentes compactas geralmente são "A" e "B", as incandescentes são classificadas de "D" a "G" e as "C" são as halógenas. Já as fluorescentes tubulares e as LED devem estar regularizadas e etiquetadas a partir de 2013.  

Incandescentes

A lâmpada elétrica incandescente foi inventada por volta de 1870 e envolveu o trabalho muitos pesquisadores e inventores. Entre estes destaca-se Thomas Edison. Ele e seus assistentes experimentaram mais de 1.600 tipos de materiais, buscando um filamento eficiente e econômico. 
Economia: não é econômica.
Como funciona: possui um filamento de tungstênio que, ao ser aquecido pela corrente elétrica, transforma energia em luz e calor. O problema é que apenas cerca de 6% a 8% são transformados em luminosidade - o restante é dissipado na forma de calor. Isso faz com que haja um gasto energético desnecessário, encarecendo a conta no fim do mês. Seu Índice de Reprodução de Cor (IRC) é 100%, ou seja, os objetos iluminados por ela se aproximam bastante de sua cor natural, e o tom da luz é amarelado. 
Eficiência: 15 lm/W*.
Vida útil: de 750 a 1 mil horas.
Deve ser usada em: quartos, salas e banheiros.
Descarte: Por serem compostas basicamente de alumínio e vidro, as incandescentes devem ser descartadas preferencialmente como material reciclável
.
Preço médio: R$ 1,50.
Até 2016, o governo pretende retirar este produto do mercado

Fluorescente tubular

Economia: 80% mais econômica.
Como funciona: a maior parte da luminosidade dessa lâmpada vem de uma reação química dos gases mercúrio e argônio, contidos em seu interior, e não da corrente elétrica. Resultado: menos gasto de energia e conta mais barata. O IRC varia de 65% a 90% e pode ser encontrado com temperaturas de cor amarelo suave e azul.
Eficiência: até 100 lm/W*.
Vida útil: 7.500 horas (6 a 12 anos)
Deve ser usada em: garagens e cozinhas.
Descarte: Reciclagem por empresa especializada.
O mercúrio inorgânico presente nessas lâmpadas não está em sua forma mais tóxica, mas em contato com o meio ambiente (aterros e lixões) pode se transformar na forma orgânica contaminando o solo e os lençóis freáticos. O mercúrio orgânico chega a nós por meio dos alimentos (em especial os peixes) podendo, em excesso, causar doenças relacionadas ao sistema nervoso central.
Preço médio: a partir de R$ 4,00.

Fluorescente compacta

Economia: 80% mais econômica.
Como funciona: da mesma forma que a tubular. A diferença é que ela já vem com o reator incorporado à base.
Eficiência: entre 60 e 70 lm/W*.
Vida útil: até 10 mil horas.
Deve ser usada em: quartos, salas e até em banheiros.
Descarte: Mesmo procedimento da tubular
Preço médio: a partir de R$ 6,00.

Led (Diodo Emissor de Luz)

Economia: 85% mais econômica.
Como funciona: é complexo e totalmente diferente do dos outros tipos: a luz é resultante de uma reação energética desencadeada por elétrons (cargas negativas), no Brasil, está disponível apenas na temperatura de cor azulada, ou seja, mais fria.
Eficiência: superior a 100 lm/W
Vida útil: 30 a 50 mil horas (até 50 anos).
Deve ser usada em: quartos e banheiros e como luz direcionada em espelhos ou quadros.
Descarte: ainda não existem procedimentos e tecnologia específicos para o descarte das lâmpadas de LED, devendo ser descartadas como lixo eletrônico, por conterem diversos componentes eletrônicos.
 
Preço médio: entre R$ 15,00 a R$ 80,00.

Halógena

Economia: 30% mais econômica.
Como funciona: da mesma forma que a incandescente. Ela também possui filamento e ainda gás halógeno - composto de iodo e bromo. A conversão da energia em luz varia de 10% a 12%. A qualidade da iluminação é similar à da comum tanto no que diz respeito ao IRC quanto ao tom da luz, chamada pelos especialistas de temperatura da cor. Porém, ela tem componentes que permitem um aumento de 30% na qualidade de ação do produto.
Eficiência: entre 25 a 30 lm/W*.
Vida útil: até 2 mil horas (2 anos)
Deve ser usada em: casa, para substituir as incandescentes, ou em quintais e jardins.
Descarte: lixo comum.
Preço médio: até R$ 20,00.


Demétrius A. Silva

Fonte de pesquisa e imagem:

2 comentários:

João Q. Cavalheiro disse...

A Paz do Senhor estimado irmão Demétrius!

Muito úteis suas informações desta sua postagem, como sempre tem sido todas as demais, segui-lo em seu blog tem sido lições de ensino de cultura e informações úteis. Deus continue a inspirá-lo sempre.
Deus conceda ao irmão e à sua família também uma ótima e abençoada semana de trabalho e afazeres.
Abraços do irmão e amigo...
João Q. Cavalheiro

Unknown disse...

A paz do Senhor meu caro amigo e pr. João Q.
Obrigado pela participação, que Deus continue a usá-lo, pois tu és uma benção meu irmão.
Abrçs.