O templo, muito mais do
que um local de culto, era o centro econômico, político e religioso de Israel.
Lucrava com a arrecadação de impostos, dentro e fora da Palestina. Além disso,
auferia somas fabulosas com o sacrifício diário de animais (bois, carneiros e
pombos), criados por grandes proprietários de
terras ligados às
famílias sacerdotais. Calcula-se que, na época de Jesus, por ocasião da Páscoa,
eram imolados, em suas dependências, mais de 250 mil cordeiros.
Para pagar pelos
animais a serem sacrificados, os fiéis eram obrigados a trocar o dinheiro corrente,
altamente inflacionado, pela tetradracma tíria, uma moeda forte, cunhada na
Fenícia, que não sofreu nenhuma desvalorização num período de trezentos anos.
Os cambistas cobravam ágio de 8% pela operação e formavam uma máfia poderosa,
mancomunada com a elite sacerdotal. Quando expulsou os vendedores de animais e
cambistas do templo, Jesus golpeou de frente essa rede econômica. E foi esse
confronto, mais do que qualquer outro, que provocou sua condenação.
Esse é o Jesus
histórico, que durante séculos não se distingui do Cristo da fé. Apenas no
século XVIII, com o Iluminismo, iniciaram-se os estudos, a partir de uma
análise crítica do texto bíblico, sobre o homem que viveu na Palestina.
No século XX, os
estudos, ainda centrados no texto bíblico, adotariam tons menos apaixonados,
deixando de lado a batalha inicial contra a fé, para buscar elementos que
permitissem reconstruir a vida e as palavras de Jesus. As frases mais
provavelmente proferidas por Jesus foram reunidas e publicadas. E cada episódio
de sua pregação foi estudado, para verificar sua plausibilidade. Nos últimos
anos, a arqueologia tem fornecido importantes aportes a esse conhecimento,
corroborando e complementando aquilo que está nos evangelhos. Não são poucas as
novidades.

O ossuário é decorado
com dois círculos, formados por seis rosetas cada. Mencionam-se ali diversos
membros da família, como Miriam (Maria), Shalom (Salomé), Shimon (Simão),
Iehosef (José), Caiapha (Caifás). E, nele, encontraram-se ossos de duas
crianças, um menino adolescente, uma mulher adulta e um homem de cerca de 60
anos, provavelmente o sumo sacerdote Caifás, citado nos evangelhos de Mateus e
João.
Continua...
Fonte de pesquisa e imagem:
O sagrado na história (Cristianismo)
Bíblia de Estudo de Genebra
8 comentários:
A paz amado gostaria de indicar meu blog:willian bugiga e o site www.convertidos.com.br
a paz amado.
Paso visitando su hermoso blog. Bendiciones.
Mi blog www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com
Olá irmão Demétrius!
Quando volta para o blog? Estou com saudades de suas sábias e interessantes postagens. Deus o abençoe e aguardamos para em breve podermos nos deliciar com suas excelentes lições de ciência.
Abraços do amigo e irmão...
João Q. Cavalheiro
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Fiquei maravilhado com o seu blog. È simplesmente sensacional. Me ajudou demais nos meus estudos. Que Deus lhe abençoe ricamente.
Não seria JUDEIA o termo correto e não "Palestina"?
Afinal, no tempo de Cristo era denominada assim a região onde floresceu os antigos reinos de Israel e de Judá!
É sabido que o termo "Palestina" só foi usado em 135 d. C. quando o imperador romano Adriano, batizou-a assim para que a memória do lar dos judeus fosse apagada da história! Não podemos olvidar que Herodes, o Grande foi aclamado "rei da Judeia" em 40 a.C. pelos monarcas romanos Otaviano e - posteriormente - Marco Antônio! Ironicamente, Jesus (em evidente alusão a esse "reinado" herodiano) foi motivo de chiste ao ser proclamado "rei dos judeus"!!!
Amplexos mil a todos vós!
Prezados:
Não seria JUDEIA o termo correto e não "Palestina"?
Afinal, no tempo de Cristo era denominada assim a região onde
floresceram os antigos reinos de Israel e de Judá!
É sabido que o termo "Palestina" só foi usado em 135 d. C. quando o
imperador romano Adriano, batizou-a assim para que a memória do lar
dos judeus fosse apagada da história!
Não podemos olvidar que Herodes, o Grande foi aclamado "rei da Judeia"
em 40 a.C. pelos monarcas romanos Otaviano e - posteriormente - Marco
Antônio! Ironicamente, Jesus (em evidente alusão a esse "reinado"
herodiano) foi motivo de chiste ao ser proclamado "rei dos judeus"!!!
Amplexos mil a todos vós!
edificantes suas palavras, blog bem elaborado. fiquei feliz de seguir.
obrigada
deuseocoraçãodeumamulher@blogspot.com
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