Ele é Jeová.

O nome de Deus que, na versão Almeida, na LXX, e no Novo Testamento em grego, se traduz pelo termo Senhor. Havia outros termos hebraicos para Deus, como Eloim e El-sahaddai, etc., 

porém de significação essencialmente diferente do vocábulo Jeová. De Eloim se entende Deus criador que sustenta e que exerce autoridade sobre o seu universo; e El-shaddai quer dizer Deus do pacto. Deus Todo- Poderoso – nome conhecido, especialmente pelos patriarcas; enquanto Jeová significa Deus verdadeiro, Deus de Israel, que morava com seu povo, guiando-o e manifestando-lhe a sua graça e fazendo com que esse povo fosse o testemunhas de sua verdade.

Os Judeus, por causa da sua grande reverência por este nome santo, temiam pronunciá-lo, e, onde ele aparece no Velho Testamento, liam Adonai, prática que, desde o terceiro século, prevaleceu e influenciou os tradutores. Convém lembrar que, no princípio, o texto hebraico consistia somente de consoantes, e que quando lhe foram incluídos os sinais vocálicos, os escribas ajuntaram, às quatro consoantes do nome inefável JHVH, as vogais de Adonai deveria ser pronunciado pelo leitor. Cerca de 1500 d.C., os teólogos cristãos, adotando sem hesitação o que os escribas fizeram, introduziram na linguagem popular o vocábulo Jehovah (Jeová). Talvez a pronúncia original do nome JHVH fosse Jah-veh (Já-vé), abreviação encontrada na última sílaba de Haleluj (aleluia), que significa louvai a Jeová, e em cerca de 200 anos nomes próprios compostos de Jah, por exemplo, Azarjah, donde vem Azarias, que quer dizer Jeová ajudou. Nota-se que Jeová é derivado da mesma raiz como Ehyeh (Eu serei), verbo na forma da primeira pessoa. Empregado na expressão Eu Sou o que Sou (Êx.3: 14-15).

Demétrius A. Silva

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