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quarta-feira, 16 de março de 2011

Órgãos bioartificiais.




Todos os dias, centenas de pessoas morrem em filas de transplantes, esperando um doador. O problema não esta somente em órgãos saudáveis, mas também é preciso haver compatibilidade entre doador e paciente para não ocorrer rejeição do sistema imune.  Diante de tal situação médicos e cientistas tem aperfeiçoado em laboratórios órgãos bioartificiais
, cultivados nas células dos próprios pacientes. Trinta pessoas já receberam bexiga produzida com essa técnica, e segundo estudos, logo será possível usar outros órgãos desse tipo.
A técnica de produção da bexiga foi desenvolvida por Anthony Atala, do Instituto Wake Forest de Medicina Regenerativa. Os cientistas retiram células saudáveis da bexiga enferma do paciente, fazem com que se multipliquem em placas de cultura e depois as transferem para uma matriz com formato de bola e feita em parte de colágeno, a proteína encontrada na cartilagem.
“É como assar um bolo de camadas”, diz Atala. “Você coloca as partes um após outra, esparrama as células.” A bexiga incipiente é incubada à temperatura do corpo até que as células formem um tecido operacional. O processo dura de seis a oito semanas.
Dr. Atala produzindo uma bexiga.
Os órgãos sólidos e dotados de muitos vasos sanguíneos, como o rim e o fígado, são mais difíceis de ser cultivados que órgãos ocos, como a bexiga. Mas a equipe de Atala recentemente conseguiu produzir um aparte operacional de fígado humano.
Outros laboratórios estão empenhados em produzir órgãos bioartificiais. Um maxilar foi criado n Universidade Colúmbia, e um pulmão, na Universidade Yale. Um rim criado por células artificiais passou por vários testes em ovelhas, embora ainda não possa se implantado, ele funciona com uma máquina externa de diálise.
Nem sempre é possível produzir uma cópia de um órgão – por exemplo, nos casos em que o original está danificado demais por causa de câncer. Quando necessário, os cirurgiões encomendariam órgãos já cultivados, em vez de esperar por cadáveres que talvez não sejam compatíveis.
Parabéns a todos envolvidos neste projeto, que possivelmente ajudará inúmeras vidas.  Mas a bíblia já nos alertava sobre tais feitos. “E o conhecimento se multiplicará” Dn 12:4.
O homem produz o artificial e Deus o original.
O sopro de vida pertence ao Altíssimo.
 National Geographic.

Demétrius A. Silva

Um comentário:

Fatima Nascimento disse...

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