Os hebreus eram povo de origem povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros da antiguidade por sua crença religiosa. O termo
hebreu significa
"gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates. Costumavam celebrar anualmente três grandes festividades religiosas, às quais
estavam obrigados a assistir todos os varões da nação. (Êx. 23:14-17).
Páscoa,
ou Festa dos Pães Asmos.
Na véspera da saída do Egito, cada família israelita
matou um cordeiro, e havendo aspergido os umbrais e portas das casas com seu
sangue, comeu a carne assada, segundo as instruções de Moisés; o sangue na
porta era o sinal para que o anjo destruidor, passando por aquela casa, não
matasse o primogênito. Posteriormente os israelitas comemoravam sua emancipação
da escravidão e de sua saída do Egito com uma cena idêntica. A páscoa se
inaugurava com santa convocação e grande solenidade e cerimonial, desde 14 até
21 de Nisã. O cordeiro pascoal se comia no começo do dia 15, e no dia seguinte
se ofereciam as primícias da cevada, designando-se outros serviços especiais,
para os demais dias que durava a festa.
Nosso Senhor, depois de celebrar a páscoa pela
última vez, que realidade tipificava seu sacrifício vicário a favor da
humanidade, instituiu a festa cristã, na qual seus seguidores deviam comemorar
sua morte até sua próxima vinda (Êx. 12:1-51 e 1 Co. 5:7).
Pentecoste,
ou festa das Semanas ou dia das Primícias.
Constituía a segunda das três grandes festividades
anuais, e a primeira das festas agrárias. Ocorria no dia 6 de Sivã, isto é, o
quinquagésimo dia depois da consagração de estação da colheita, mediante o
oferecimento do primeiro feixe de cevada, que costumava oferecer-se no segundo
dia da festa da páscoa, o qual deu origem ao nome de Pentecoste ou dia
Quinquagésimo. Foi instituído como dia de expressão de graças a Deus pela
colheita de cereais, que na Palestina geralmente se recolhem durante o período
de tempo transcorrido entre a páscoa e a festa em referência. Semelhante
festim, de repouso santo e regozijo, não deixavam de impulsionar o povo a uma
consagração mais completa ao Senhor, e uma generosa hospitalidade para com os
necessitados.
A festa de Pentecostes mais notável foi aquela que
se celebrou depois da ascensão de Cristo, em que o Espírito Santo foi derramado
sobre os congregados no Cenáculo e que assinala, por sua vez, a data da fundação da Igreja Cristã (Êx. 34:22; Lv.
23:16; At. 2:1).
Festa
dos Tabernáculos.
Ainda que fosse uma festa preeminentemente agrária,
celebrada no mês de Tisri (Etanim), desde o dia 15 a 21, em que se armazenavam
as frutas, nozes e azeites (por isso costuma chamar-se a “Festa da Sega”),
comemorava ao mesmo tempo um acontecimento histórico, a saber, os 40 anos que
os israelitas andaram errantes no deserto. Enquanto durava a festa, o povo
vivia em cabanas, construídas a propósito com ramos de árvores, nos eirados e
pátios das casas e ainda nas ruas, constituindo-se assim numa ocasião de grande
alegria e ação de graças (Lv 23:40-43 e Ne 8:14-18).
Outras festas anuais celebradas pelos hebreus eram:
Trombetas.
Observada no 1° dia do sétimo mês do ano sagrado, ou
seja, o primeiro do ano civil anunciava o início do ano ao som da trombeta. As
oferendas especiais queimadas ao Senhor eram destaques. Festejada com grande solenidade
e abstenção de todo trabalho servil, destinava-se os recolhimento do povo para
com Deus (Lv 23: 24,25).
Purim.
Chamada assim pelo nome Pur, que quer dizer “sorte”,
instituída depois do cativeiro, comemorava a libertação providencial dos judeus
da Pérsia, do cruel massacre idealizado por Hamã. Era celebrada nos dias 14 e
15 de março (Et. 9:20-32).
Dedicação.
Instituída por Judas Macabeu, em 165 AC para
celebrar a purificação do templo, depois de javer sido profanado com a
introdução nele da idolatria grega, por Antíoco Epifanes IV. Realizava-se a 25
de dezembro (Jo. 10:22).
Continua...
Demétrius A. Silva
Fonte de pesquisa e imagem:
Bíblia de Estudo de Genebra
Geografia Histórica do Mundo Bíblico
4 comentários:
Meu prezado amigo e irmão Demétrius! A Paz do Senhor!!
Como sempre, e como seguidor, não poderia deixar de passar por aqui para ver mais um excelente texto da sequência histórica educativa que o estimado irmão vem postando.
A origem das festividades judaicas e em especial da Páscoa, que por motivos óbvios também é comemorada pelo Cristianismo, merece este bem fundamentado estudo. Cada vez um menor número de cristãos tem conhecimento da origem desta comemoração e de certa maneira equivocadamente, levados pelo consumismo, estão alheios ao real motivo e simbologia desta festividade judaico-cristã.
Deus abençoe e conceda-vos um excelente final de semana.
Na Paz, vosso irmão em Cristo...
João Q. Cavalheiro
Ja estou seguindo seu blog. Muito legal seu blog, parabens continue assim. abraços e fica com Deus!
Seja bem vindo Wilderlan. Muito obrigado pelas palavras, é uma honra recebê-lo como seguidor.
Abrçs.
Meu caro amigo e pr. João Q.
Publicar seus cometários muito me alegra. Glorifico ao Nosso Deus por sua vida e ministério.
Que Cristo Jesus continue a abençoar-te abundantemente.
Abrçs do amigo e irmão na fé...
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