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Então conheça um pouco sobre as novas pesquisas, que
estão levando médicos a utilizarem smartphones para diagnosticar doenças,
verificar a contagem dos glóbulos sanguíneos e identificar patógenos na água
potável.
Os cientistas estão transformando os smartphones em
ferramentas de mão para diagnosticar câncer ou doenças infecciosas, monitorar o
progresso do tratamento ou verificar a segurança da água.
O diagnostico do câncer é um desafio, pois exige
exames caros e demorados. Ma, em estudo recente publicado na revista Science
Translational Medicine, Ralph Weissleder e seus colegas da Harvard Medical
School usaram um telefone celular e uma máquina do tamanho de uma lancheira para
diagnosticar câncer em minúsculos fragmentos de tecido, retirados com agulha,
do abdômen de pacientes com suspeita de câncer com metástase. Os cientistas
misturaram as amostras com anticorpos que se ligam a quatro proteínas
relacionadas ao câncer. A máquina analisou as amostras usando ressonância
magnética nuclear e mediu os níveis de proteínas ligads a anticorpos com base
em suas propriedades magnéticas. Depois enviou os resultados ao smartphone que,
usando um aplicativo projetado pelos pesquisadores, exibiu as informações. Como
os médicos não precisam de um computador de mesa nem de um lastop, fica mais
fácil para eles avaliar pacientes fora da clínica. Além disso, os resultados do
métodos mais tradicionais de diagnóstico normalmente não ficam disponíveis
antes de três dias e requerem amostragem mais invasiva de tecidos.
Usando anticorpos diferentes os médicos poderiam se
valer do aparelho para diagnosticar qualquer tipo de Câncer, avalia o biólogo
sistêmico de Harvard e coautor Hakho Lee.
Outras pesquisas estão sendo desenvolvidas com as
câmeras dos smartphone para criação de microscópios de diagnóstico. O
engenheiro elétrico Aydogan Ozcan e seus colegas da University of California,
em Los Angeles desenvolveram um acessório de telefone de 4,5 cm de comprimento
que lança o diodo emissor de luz em amostras biológicas, produzindo hologramas (imagens
em três dimensões) de cada célula com base no modo com a luz se
dispersa. Depois, a Câmera do telefone tira uma foto, comprime a imagem e a
envia a uma clínica de 1/1.000° de 1m, o microscópio poderia identificar a
doença falciforme ou a malária a partir de amostras de sangue e realizar a
contagem das células sanguíneas. Os aparelhos poderiam ajudar os países
afetados por doenças infecciosas.
Eles esperam obter um produto final entre quatro ou cinco anos.
Eles esperam obter um produto final entre quatro ou cinco anos.
Melinda Wenner
Moyer.
Scientific American Brasil
Fonte de imagens:
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