A formação das aves nos vôos tem vários objetivos, sendo eles para proteção contra
predadores fornecendo maior detecção visual e confundindo o inimigo ao se dispersarem, diminuindo a chance de ser predado. Outros especialistas argumentam que a formação em bandos ajuda a aerodinâmica do vôo, comunicação e orientação.
Obedecendo as recomendações do Mestre (Cristo): “Observai as aves do céu” (MT 6.26).
Vamos aprender um pouco com os gansos.
1) Quando um ganso bate as asas, cria um vácuo’ para o pássaro seguinte. Voando numa formação em V, o bando inteiro tem o seu desempenho 71% melhor do que se a voasse sozinha.
Nós precisamos uns dos outros para cumprir a nossa missão. Com a ajuda do outro fica mais fácil o nosso trabalho.
2) Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência por tentar voar sozinho e, rapidamente, volta para a formação, aproveitando a aspiração da ave imediatamente à sua frente.
Não existe vida cristã “solitária”. Tentar ser cristão em casa, sem a comunhão dos irmãos, é o primeiro passo para o esfriamento.
3) Quando o ganso líder se cansa, muda para trás na formação e, logo, outro ganso assume o lugar, voando para a posição de ponta.
4) Os gansos de trás, na formação grasnam para incentivar e encorajar os da frente a aumentar a velocidade.
Precisamos aprender a levar a boa palavra para outras pessoas. Ás vezes somos prontos a criticar e tardios para elogiar.
5) Quando um ganso fica doente, ferido, ou abatido, dois gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que ele esteja apto a voar de novo ou morra. Só assim, eles voltam ao procedimento norma, com outra formação, ou vão atrás de outro bando.
Alguém já disse que a Igreja é o único exército que deixa para trás os seus feridos de guerra. O bom senso e o amor fraternal devem nos levar a estar lado a lado com aqueles que tropeçam.
Marcelo Gualberto.